António M. Feijó sobre a exposição de literatura portuguesa "Weltliteratur. Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo!":
«O interesse em usar Pessoa é que por um lado, em Portugal, há um lugar comum, corrente em pessoas ligadas à literatura, que afirmam estarem cansadas de Pessoa, fatiga esta que parece, no mínimo, bizarra. O outro aspecto é o de que há uma espasmódica apropriação de Pessoa pelo Estado. Esta apropriação é, evidentemente, política e assimétrica: o Estado precisa de Pessoa mas Pessoa não precisa do Estado.»
Entrevistado, com Manuel Aires Mateus, por Elisabete Caramelo (Jornal da Exposição)