«Ela cresceu e transformou-se na mais simpática, na mais corajosa, na mais inteligente cadela que poderíamos conhecer, e - a propósito - nada feia. Dei-lhe o nome de Nina, diminutivo de Karenina, por causa de Karenin, a cadela d'A Insustentável Leveza do Ser, um dos meus livros preferidos, que por sua vez tinha sido assim chamada por causa de Anna Karenina.»
Mark Rowlands. O Filósofo e o Lobo, p. 135
Escrever bem, com clareza e profundidade, é a forma de gentileza própria do filósofo, como diria Ortega y Gasset. Mark Rowlands tem essa gentileza - e o livro O Filósofo e o Lobo é um bom argumento para provar a afirmação. O livro mereceu a excelente crítica de João Pereira Coutinho no Folha de S. Paulo.
*(O texto do JPC também está aqui, com fotos de «divindades felinas»)