terça-feira, setembro 22, 2009

Foi o que se pôde arranjar

Sobre as escutas que, parece, não existiram, penso duas coisas. Primeiro, acho que ainda não se sabe tudo. Segundo, aquilo que sabemos faz crer que estamos perante um enredo muito mauzinho, cheio de inconsistências e trapalhadas. É pena. Era bom que fosse mesmo uma coisa em grande, muito bem pensada, muito bem concebida: um verdadeiro escândalo. Ao menos, poderíamos fazer perguntas como estas: como é que estes tipos pensaram numa coisa destas? ou quem concebeu o plano?. Mas não. Fica-se com a ideia de que foi o melhor enredo que se arranjou. Até o e-mail publicado no DN é estranho... Fixei dois pormenores: a parte do «lê este e-mail sentado» e a forma de despedida «vai-te a eles». (Estas últimas palavras, vá lá saber-se porquê, lembraram-me uma passagem d'O Primo Basílio em que Basílio, depois de rever Luísa, exclama: «A ela como Santiago aos Mouros!».)