No ano em que sofri para ler coisas relacionadas com as ciências da educação, tive discussões interessantes com um professor de psicologia. As discussões começavam com as minhas objecções a uma tese que parte do princípio de que os meninos que se portam mal são meninos que não são reforçados positivamente. Lidar com um problema disciplinar passa por reforçar positivamente - era a ideia que o professor de psicologia da educação pretendia transmitir. E eu e os meus colegas lá fomos assistir a umas aulas para ver como é que esses meninos se comportavam "em" sala de aula. Hoje, com o meu primeiro ano numa escola quase a terminar, concordo mais com o que aprendi nas aulas de psicologia da educação, mas também confirmei que o princípio do reforço positivo não explica tudo. Ainda há pouco um colega me dizia uma coisa pertinente: é na altura em que se exige uma avaliação dos professores (que, evidentemente, é importante, mas não chega; há outros problemas - como o recrutamento e a credibilidade das instituições que formam - que não existem nas mentes de quem concebeu a avaliação), é nessa altura que eles, os professores, estão a fazer aquilo que, à partida, não compete a um professor. Coisas simples, como conseguir que um aluno se sente, ou mais complicadas, como pedir-lhe que largue o pescoço do colega porque essa não é a melhor maneira de pôr termo a uma discussão. Por exemplo.