Quem vai pedir ao Estado quer produzir à custa do Estado, em vez de produzir à custa do desafio que é a criação, que é enfrentar o público, etc.. [...] No caso do cinema de autor, vemos coisas tristes como no passado, porque é sempre o mesmo miserabilismo, sempre o mesmo tipo que se droga, sempre as mesmas coisas que não têm pés nem cabeça... E o Estado a pagar. Para mim, isso não tem pés nem cabeça. Não há nada que subsidiar essas coisas.
Vasco Graça Moura entrevistado por Constânça Cunha e Sá, no programa "Cartas na Mesa".